domingo, 20 de fevereiro de 2011

Lei Tiririca

O Congresso Nacional deve começar a debater esta semana a proposta de reforma política que prevê, entre outras coisas, mudanças na eleição proporcional, ou seja, de deputados federais, estaduais e vereadores. A principal mudança é acabar com o sistema proporcional, baseado no coeficiente eleitoral, que deve ser substituido pelo voto majoritário. Ou seja: vence quem tiver mais votos. O objetivo é acabar com a distribuição de vagas de acordo com o número de votos recebido pelo partido ou pela coligação, o que permite hoje que um puxador de votos possa eleger com ele quem tenha recebido menos votos do que outros candidatos. É o caso, por exemplo, de Tiririca, que por ter recebido mais de um milhão de votos levou com ele para a Câmara dos Deputados mais quatro companheiros de partido pouco votados.  Por isso esse dispositivo já foi batizado de "Lei Tiririca". Se aprovada, não adianta os partidos lançarem a candidatura de gente famosa, para puxar votos, porque só será eleito quem tiver realmente maior número de votos. É justo. O dispositivo já conta com o apoio do vice-presidente Michel Temer.

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