domingo, 27 de julho de 2014
Cara de ameba
Quando a crise entre o Irã e Israel começou a atingir níveis perigosos, por causa das denúncias de que o país dos aiatolás estava enriquecendo urânio com objetivos bélicos, o Brasil, através do ex-presidente Lula, propôs intermediar uma solução pacífica com o apoio da Turquia. No mesmo dia a então secretária de Estado norte-americano Hillary Clinton, ignorando deliberadamente a iniciativa brasileira, propôs novas sanções contra o governo iraniano. Ao divulgar a notícia o editor de um conhecido jornal colocou a seguinte manchete imbecil : “EUA lançam o Brasil no ralo da história”. Na sua visão vesga o Brasil estava desmoralizado pela simples opinião de uma autoridade dos Estados Unidos, o que evidencía o seu espírito de subserviência. Não li, mas imagino o que ele deve ter escrito como título para a notícia sobre declarações do porta-voz do governo israelense, Yigor Palmor , chamando o Brasil de “anão diplomático” por ter condenado publicamente a ofensiva militar que culminou na morte de dezenas de mulheres e crianças palestinas. O porta-voz, com cara de ameba, não esconde o seu fanatismo e muito menos a sua ausência de sentimento humanitário, pois debochou do sofrimento dos palestinos ao comparar o massacre à goleada que a Alemanha impôs ao Brasil na Copa do Mundo de futebol. Ele, porém, recebeu a resposta à altura do nosso chanceler.
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Um comentário:
Quem o definiu melhor foi o Marco Aurélio Garcia, secretário da Dilma para assuntos internacionais;
- Sub, do Sub, do Sub, do Sub, do Sub (parodiando Lula sobre um americano boçal seguidor do capitalismo criminoso praticado pelo seu País).
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