sexta-feira, 20 de junho de 2014

Perseguição

Do pensionista Cândido Messias, do Banco da Amazonia, recebo a seguinte correspondência, que retrata toda a crueza da perseguição de que são alvos os aposentados e pensionistas do Basa, por parte do seu presidente, Walmir Rossi: "Chega a ser perverso o tratamento dispensado pela atual diretoria do Banco da Amazônia a seus aposentados e pensionistas da CAPAF. Por mais de 40 anos se incorporou aos hábitos e costumes o pagamento antecipado dos salários, benefícios e pensões, no dia 20 do mês de junho , por causa do balanço semestral. Pois bem: os funcionários da ativa do Banco receberam seus salários dia 18 e os funcionários de todas as empresas de certo modo vinculadas ao Basa, como CAPAF, CASF e Unicrévea pagaram hoje o salários de seus empregados. Vale dizer que o mesmo procedimento mesquinho e vingativo vem sendo adotado por ocasião do pagamento aos demais servidores da 1ª parcela do 13º salário, em fevereiro de cada ano, desde a recusa de grande parte dos aposentados e pensionistas em assinarem o Termo de Adesão aos novos Planos da CAPAF, comparados a um Atestado de Óbito de seus direitos . Só os aposentados e pensionistas não receberam, por ordem expressa do senhor Walmir Rossi, presidente do Banco da Amazônia, que ainda desdenhou do pleito formulado pela AABA no sentido de antecipar também o pagamento dos benefícios e pensões, pois são justamente os aposentados que formam o elo mais frágil dos trabalhadores assalariados, incluindo as pensionistas, as viúvas e os órfãos. Irredutível, o senhor Rossi disse ainda aos que foram pleitear essa concessão: "Vocês não querem tudo dentro da Lei ? Pois então, pela lei não tenho obrigação de pagar vocês antes do dia 23, data do pagamento. " Trata-se da forma mais vil de retaliação , pois se trata de uma espécie de vindita em razão da ação vitoriosa interposta pela AABA para garantir os direitos de aposentados e pensionistas, ameaçados pelos Planos Saldados implantados suprimindo os direitos de quem já os tinha adquirido durante toda a sua vida laboral no banco e pelas próprias normas vigentes do Fundo de pensão CAPAF, que entrou em crise por má gestão patrocinada justamente pelo Banco da Amazônia. Revoltados alguns aposentados estão escrevendo cartas à Presidente Dilma Russef denunciando esse gesto atrabiliário do presidente do Basa, lembrando a presidente que atos como esse adotados por uma gestão avalizada pelo partido dos Trabalhadores só faz aumentar o desgaste do partido e ela perder votos que podem fazer muita falta no projeto de sua reeleição."

2 comentários:

J. Almeida disse...

Algo de errado ou escandalosamente tortuoso há nesse presepada que é a quebra dos hábitos e costumes consolidados há mais de 40 anos, quanto ao pagamento antecipado dos salários, benefícios e pensões, pagos pela CAPAF no mesmo dia em que o BASA paga os proventos dos seus empregados (dia 23 de cada mês e, no mês de junho, sempre no dia 20, por causa do balanço semestral.
Tudo muito estranho porque, enfim, Valmir Rossi é apenas presidente do Banco e não da CAPAF que atualmente é dirigida por um aposentado do Banco do Brasil designado liquidante de planos cujas liquidações decretadas pela PREVIC estão subjudice, sejam eles o Plano BD e o AMAZONVIDA.
A denúncia feita com singular propriedade pelo Cândido apenas reflete a subserviência do caricato liquidante que hoje dirige a CAPAF ao Presidente do Banco da Amazônia. Que vergonha!
Não nos espantemos se, por ordem do seu senhorio, Nivaldo Nunes (o caricato liquidante que dirige a CAPAF, resolver quebrar também o hábito de pagar os benefícios da CAPAF sempre nos dias 23 de cada mês, para fazê-lo somente nos dias 30 ou 31,conforme seja o mês de competência.
As denúncias por cartas à Presidente Ruseff precisam ser intensificadas para alertá-la de que, talvez inadvertidamente, de há muito tempo, mantém no seu governo besta feras travestidas de gestores que, como no caso do BASA e da CAPAF, acabarão dificultando a sua reeleição à presidência da República na eleição que se avizinha.

Anônimo disse...

Infelizmente a Dilma nunca ouviu falar em Banco da Amazônia como órgão de desenvolvimento da nossa região. Seus auxiliares não devem saber nem da existência de CAPAF etc. A causa disso? Nossos políticos. Absolutamente obtusos e interessados apenas nos ganhos que podem obter com uma cadeira política.
O Sr. Walmir é um pau-mandado que está por aqui como um barco bordejo.