domingo, 6 de outubro de 2013

Marina vice

Confirmou-se a previsão da maioria dos analistas políticos: a ex-senadora filiou-se a outro partido depois que o TSE negou a criação do seu partido, o Rede. Topos erraram , no entanto, quanto ao partido escolhido e ao candidato de quem será vice: o PSB e o governador Eduardo Campos, de Pernambuco. Esse inesperado acordo, que pegou todo mundo de surpresa, não apenas mudou o panorama para as eleições presidenciais de 2014 como, também, fez cair a máscara de Marina: ficou claro que ela não tinha nenhum projeto para o país, em substituição ao do PT, mas sim um projeto politico pessoal, com um componente rancoroso. Ela própria afirmou que o seu objetivo é "acabar com o chavismo e a hegemonia do PT". Como vice de Eduardo Campos a ex-senadora sem dúvida fortalece a candidatura do pernambucano ao Palácio do Planalto, ao mesmo tempo em que enfraquece a candidatura do tucano Aécio Neves, que tinha esperanças de atrai-la para a sua chapa. Resta saber, agora, se ela ficará mesmo como vice ou trocará de lugar com Campos. Tudo vai depender de como os concorrentes mexerão no tabuleiro do xadrez político após a mexida de Marina. A próxima pesquisa de intenção de votos provavelmente já sinalizará o caminho.

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