terça-feira, 17 de julho de 2012

Carta a Dilma

O combativo bancário Raimundo Costa, do Sindicato dos Bancários do Maranhão, mandou carta à presidente Dilma Roussef denunciando a perseguição do presidente do Banco da Amazônia, Abdias Junior, aos aposentados e pensionistas do Banco e pedindo que sejam respeitados os seus direitos, deixando o novo plano da Capaf apenas para os novos funcionários. Costa diz, em certo trecho da carta: "O Sr. Presidente do Basa, em mais uma investida contra os direitos adquiridos de tantos idosos empregados, aposentados e pensionistas do Banco, anuncía, em tom de terra arrasada, segundo ele em nome do Governo, que a CAPAF/BASA nos concede 60 dias para renunciarmos aos nossos direitos e aderirmos a um novo plano de previdência, sob pena de liquidação da Caixa. É óbvio, Sra. Presidenta, que o despropositado anúncio do presidente do BASA, Abdias Junior, trouxe medo, inquietação, decepção, angústia e pânico a todos os que ouviram aquelas ameaças. Tal atitude, a nosso juizo, configura-se como grosseiro assédio a tantos quanto merecem tratamento mais civilizado, respeitoso e compatível com o Estatuto do Idoso em vigor". E, mais adiante, diz Costa: "Venho lhe pedir, Sra. Presidenta Dilma, a fim de que sejam evitados tantos prejuízos desnecessários a milhares de idosos que dedicaram toda a vida laboral em favor do Banco da Amazônia, que confiaram nas instituições brasileiras e pagaram regiamente as mensalidades ao plano, que os nossos direitos adquiridos sejam respeitados e que o seu Governo não seja maculado por tão absurdo atentado contra fracos e debilitados cidadãos idosos, que podem ser jogados em situações de maiores sofrimentos justamente na fase da vida em que mais precisam da proteção da sociedade, do Estado e do Governo". E conclui: "Diante do exposto, reitero pedido para que o novo plano de previdência do Banco da Amazônia seja implantado para os novos empregados, sem a obrigação de migração dos que estão ao abrigo, por décadas, de regras já consolidadas. Princípio este que foi adotado para os servidores públicos, independentemente do déficit vigente na CAPAF, uma vez que os empregados do Banco nenhuma ingerência tiveram na gestão do Fundo que sempre foi administrado pelo Banco". Respondendo a essa carta, o Gabinete Pessoal da Presidenta recomendou a Raimundo Costa que se dirigisse à Ouvidoria Geral, o que ele fez, encaminhando cópia da carta. E nesta quarta-feira ele se dirigiu novamente à Ouvidoria, agora pedindo urgência no encaminhamento do assunto, com as informações necessárias, considerando a gravidade do problema e o prazo de 60 dias para liquidação da CAPAF.

Nenhum comentário: